sábado, 18 de junho de 2016

Doce conselho


Eu e Rosangela estamos na biblioteca. Eu em um computador e ela no outro. E aí ela começa a ler um poema que alguém publicou. E eu começo a recitá-lo junto com a leitura dela. É um dos poemas que decorei na minha infância. E lá se vão por volta de 60 anos.

Doce conselho

Meu filho, quando tu fores
Ao jardim de tua irmã,
Não quebres as debeis flores
Que nascem pela manhã.

Olha: quando vens de lá
A rosa diz à açucena
Que és de uma índole tão má
Que nem das flores tens pena... 


E aí fui procurá-lo na internet. Encontrei uma crônica no Recanto das Letras que tem inclusive a página do livro onde está publicada. A autoria é de Ricardo Barbosa e tem até a foto do autor.

Encontrei também outra crônica publicada no Correio de Uberlândia sob o título As músicas que eu cantava e que incluem este poema. Gostaria muito de conhecer a música, mas o escritor desta crônica faleceu em 30/6/2014 aos 98 anos. Se alguém souber a música e conhecer alguma gravação eu gostaria muito de ouvir.

Estas recordações me fazem muito bem a alma.